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domingo, 20 de junho de 2010

Corda vocais conhecidas por especialistas como "pregas vocais", são músculos da laringe que fazem parte do sistema vocal. Funcionam da seguinte forma:

Quando o ar é expirado dos pulmões, ele passa pelas cordas vocais que vibram produzindo os sons. As diferentes tensões das cordas provocam os diferentes tons de voz.
Apesar de ainda não estar esclarecido por que algumas pessoas, em condições semelhantes, desenvolvem e outras não, é certo que os calos surgem pelo uso inadequado da voz. Quando respiramos, as cordas vocais se afastam e, quando falamos, se aproximam. O impacto de uma prega na outra gera os nódulos.
Algumas consequências são: disfonia (rouquidão) prolongada; dor e sensação de fadiga na região da garganta; a voz começa a sumir depois de algum tempo falando. Entretanto, a pessoa não chega a perder totalmente a voz.
Precauções:
Evitar gritar (em sala de aula ou em lugares como bares, boates e no carro com o rádio alto);
Hidratação (beber pelo menos três litros de água durante o dia);
Não fumar, pois irrita a garganta e a mucosa das cordas vocais;
Controlar alergias e problemas gástrico;
Cantores e atores devem procurar orientação técnica. Professores, jornalistas, advogados e políticos podem aprender técnica de aquecimento vocal, respiração e empostação.
Se lerem com atenção podem notar que apesar de expor um texto informativo e alertador, eu me preocupei em enfatizar a frase: “evitar gritar (em sala de aula ...)"

Eu realmente sinto muito pelos professores que não sabem controlar uma sala de aula sem se prejudicarem: gritando, pois conheço muitos professores que aprenderam essa lição. Tento entender porque é tão difícil para algumas pessoas não gritar, e principalmente para os professores que trabalham, algumas vezes, por mais de trinta anos aos berros.
Dias atrás, tive a infelicidade de ter aula com uma professora descontrolada, sem citar nomes contarei o ocorrido. Essa professora foi substituir outra, chegando à classe ela começou a gritar e pedir para que nós ficássemos quietos, o que realmente ficamos, pois ela conseguiu nos assustar de fato (rs). Alguns minutos depois, ela disse-nos que podíamos conversar baixo, e então todos começamos. Outros minutos depois, ela voltou a gritar dizendo: “Parem de gritar, parem de gritar”. Juro que não estávamos gritando, nenhum de nós estava, apenas conversávamos.
Conversei com minha amiga aos sussurros, e lembrei-me dos queridos professores que não gritam. Entendo que nós alunos damos muitos motivos para que os professores sejam/ estejam tão estressados, falta de respeito, o nome é esse. Porém, ao ver professores causando mal a si próprio, por mais motivo que tenham, também nomeio isso como falta de respeito, para com ele mesmo.
Novamente sem citar nomes, vou exemplificar alguns casos nos quais professores se limitam em não gritar: erguendo a mão, escrevendo na lousa, começando a passar lição sem se quer dizer bom dia, silenciosamente marcando o nome de quem está falando, liberando cinco minutos para a conversa e depois não permitir bate-papo, permitir o famoso “msn de pobre” onde nos alunos trocamos bilhetes, ou então tornando a aula tão interessante a ponto de não haver ninguém que queria desviar sua atenção.
Enfim, gritar é prejudicial à saúde, e é descartável para o nosso dia a dia, independentemente da sua profissão, não faça com que as pessoas te escutem, porque você grita, faça com que elas te escutem, porque têm respeito para com seus argumentos, explicações, ou até mesmo para suas fofocas. Ah, e outra coisa, novamente voltada aos professores: seus alunos não devem te escutar por medo do que possa acontecer caso contrário, mas sim porque, devem admirar o seu trabalho e te respeitar por isso.

4 comentários:

  1. Paôla.
    Vamos dar um desconto para esta professora. Ela não deve ter muita experiência ainda. Eu demorei um pouco pra aprender que gritar só piora as coisas. Hoje em dia, depois de 20 anos dando aulas, eu às vezes também me esqueço disso. E então lá se vai a minha garganta...

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  2. Não, ela era experiente.
    Dou um desconto pleos quarenta alunos numa sala que ao conversarem mesmo baixo faz soar alto, na verdade, o azar é de quem grita, sendo aluno ou professor.
    De fato gritar piora as coisas, e como já disse, as pessoas precisam querer te escutar, e você deve trabalhar pelos alunos que querem aprender, caso contrario não há grito capaz de fazê-lo aprender.
    Enfim, eu não sou professor, digamos que estou muito longe da lousa, e que você entende muito mais a situação de vocês professores, mas ainda acho que existem outras formas de ganhar o silencio, que prefiro chamar de atenção.

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  3. Olá, Paôla!
    A minha técnica empregada nessas ocasiões... era: ficava andando pra lá e pra cá e em silêncio, até que alguém ou todos os alunos notavam a minha presença e, emudeciam. Aí, eu dizia: "é isso aí, pessoal! Todos falando alto e ao mesmo tempo, fica impossível atendê-los, não é?". Era tiro e queda! Conseguia controlar a classe e livrar a minha garganta.
    [ ]s!

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  4. Olá, Francisco!
    Sim! É exatamente disso que estou falando, não importa o que você faça, mas isso tem de chamar a atenção dos seus alunos, e com certeza eles preferem isso à ter que ouvir berros, que no final das contas não levam a lugar algum.
    Tenho certeza de que a sua técnica funciona, e gostaria que ela fosse usada por muitos outros professores, estes que provavelmente ainda não descobriram nenhuma forma de cuidar de sua garganta..
    Abraço.

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