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quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Um dia qualquer sob um pouco de amor

Meu marca página de livro é você. Todos os dias eu pego sua foto e tento sentir o seu cheiro, seu perfume pessoal. E por quê?

Pra me lembrar de tudo o que faço sem fazer... E eu perco o meu tempo, e você nota, e às vezes finge se importar com isso, mas eu não consigo dizer o que eu quero te olhando. Às vezes eu também finjo, e tenho que mentir para as pessoas que mais amo! Minto que a saudade que eu sinto faz parte de uma pequena porção dos meus problemas.

Eu tive de me despedir e você chegou e ocupou todos os lugares vazios e frios dentro de mim. Eu te agradeço, tornei-me alguém melhor. Mas o que há de bom em ser solidaria com os outros, e me rasgar por não te ter?Eu sei que só eu te enxergo assim, e me pergunto por que me encanto tanto.

Ultimamente, tenho prestado atenção nos mínimos detalhes, em certos sinais, abraço apertado, ou uma palavra, olhar diferente. E você me deu todos os sinais... Mas depois você exita, que pena! Eu estou me ligando nessa sua arte de seduzir e esnobar não deveria ter me feito a princesinha do seu castelo!

E eu não encontro em ninguém o que eu busco, acho que busco você, sempre. E eu sou uma idiota, por ter acreditado que você sentiria saudade e por acreditar que sinta minha falta. Você não é capaz de se importar comigo, apenas sente falta de quem brigaria com o mundo por um sorriso teu.

Eu penso em tantos pecados, e o pior dos meus é você, e me faz mal dizer a tanta gente que é tudo brincadeira, que eu nunca seria capaz de sentir nada serio por você, quando na verdade, eu só quero com você.

Oh, shit! Eu me perdi quando te encontrei, e agora me vejo chorando sem que ninguém saiba que te amo. Desejo não te ver, mas quando você chega não consigo parar de olhar, e de tentar obrigar o tempo a dizer o que já é hora de ser dito. Não há lugar algum que tenha mais paz que os seus abraços, e nos meus braços eu os guardo, pra ganhar força e acreditar que naquela velha esperança que é fútil por se apagar por ultimo.

Enfim, você, e desejou que aquela festa fosse inesquecível, será! Mas o que fincou na minha memória é toda essa declaração que nunca te direi, pra não sofrer mais, e ver mais uma vez você virar as costas e dar um aceno de mão, como quem diz: volte mais amanhã! Eu não irei escrever o seu nome na palma da mão. Sua ou não, meu ou não, serei eu, meu sim, meu não, e talvez. Durma medo meu!

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