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domingo, 4 de dezembro de 2011

Sobre a humildade

      Andei fazendo algumas terapias para alcançar a humildade. É preciso possuí-la para aceitar os nãos que a vida nos mete goela a baixo, é preciso humildade para aceitar o que a vida nos tira sem nos perguntar: é seu? ou quem sabe: você está preparado para perder?
      É, porque a vida não quer saber se aquela menina que, acabou de perder a mãe, está preparada para enfrentar um câncer. Ela não se preocupa em esperar que a pessoa levante da última queda para lhe passar outra rasteira. E penso: é injusto?
      E respondo a mim mesma: não.
      E como aquele aluno que se apavora ao ler no final da pergunta a palavra explique, sinto um aperto no peito ao assumir essa minha opinião. No entanto, penso que, apesar de tudo o que temos de passar, o ser humano tem a capacidade de seguir em frente. E tudo isso se assemelha a uma simples situação: você joga uma moeda para o alto, pede cara, mas vem coroa. Não é injusto, é simplesmente como a vida funciona e novamente acho necessário humildade para aceitar os problemas sem agravá-los em sua complexidade.
     Sabe, uma amiga me lembra sempre sobre como é importante ter um coração humilde, me falou uma vez sobre uma frase "Não caminharás entre as estrelas sem antes trilhares as sendas humildes que te competem". Ela -minha amiga- com a toda a sua simplicidade e sua ética, me prova a cada dia que vale a pena ser melhor, ser mais correto, sincero, honesto com o mundo e consigo mesmo, sempre!
     E quer saber? Se a vida me der limões além da limonada farei uma caipirinha! 
    Quem sabe esse não seja o segredo da vida: aceitar com dignidade todas as missões que nos forem entregues, e por mais dolorosas que possam ser, sempre encontrar algum motivo para aprender, afinal a vida é isso, uma aprendizagem contínua.  

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